Eu sinto tanto amor quando trabalho na terra que acho que as plantas se desenvolvem mais rápido só pra ver minha felicidade.
É pretensão minha, mas eu vejo as flores, muito antes delas brotarem, antes ainda dos galhos ficarem verdes ou que elas ousem colocar um brotinho para fora da terra.
Eu vigio o crescimento, porque quando vejo o desenvolvimento, sinto ainda mais energia e vontade de continuar minha arte de jardinagem.
Aprendi com isso que a qualidade da terra e o seu tratamento muito têm a ver com o resultado. Ela deve ser remexida, revirada, irrigada, cuidada. E isso exige de nós cuidado, dedicação, atenção, paciência... muita paciência! Uma planta que simplesmente jogamos no chão poderá até brotar depois de muito esforço, mas é raro: sem cuidados ela seca e morre.
Penso que somos plantas onde Deus vê muitas possibilidades. Somos às vezes galhos secos e sem formas, cansados, abatidos e feridos, mas Ele não desiste. Ele nos dá, de todas as formas, meios de nos fazer crescer e florescer, nos dá até ajuda quando é disso que carecemos. Não foi assim com Moisés que se julgava incapaz de libertar todo um povo? Não temos desculpas, se sabemos que Deus olha por nós.
Deus nos dá a vida, mas nós somos responsáveis por ela. Deus nos dá um coração, mas nós cuidamos dele. A terra é nossa e existem sementes boas e más, as que devem brotar e as que devem secar. A escolha é nossa, só nossa.
A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. Amém. 2 Coríntios 13:14.
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